Notícias | 26 de março de 2003 | Fonte: Seguros.com.br

Acionistas privados não querem venda do IRB

A privatização do IRB Brasil Re não passa pela cabeça do Governo nem tampouco dos acionistas privados da resseguradora, que continuam impressionados com os resultados obtidos nos últimos dois anos. A verdade é que o discurso ainda mantido por lideranças do setor, favorável à venda do IRB, não encontra eco entre os executivos das empresas de seguros.

Motivos não faltam para essa mudança de ares. Segundo dados divulgados pela direção da resseguradora, o lucro líquido da empresa, por exemplo, passou de R$ 123,3 milhões em 2000 para R$ 245,4 milhões em 2001, uma variação de 99%, e chegou a R$ 365,6 milhões no ano passado, 49% a mais do que no exercício anterior. Com isso, a rentabilidade do patrimônio líquido saltou de 16,2%, em 2000, para 40,1% em 2002. Surpreendente também foi a evolução do patrimônio líquido do IRB, que cresceu de R$ 890,7 milhões, em dezembro de 2000, para R$ 1,3 bilhão no encerramento de 2002, o que representa um incremento da ordem de 44%.

Com tudo isso, o cenário conturbado do mercado internacional afetou o desempenho do IRB no ano passado. A empresa encerrou o exercício com um resultado operacional da ordem de R$ 80,8 milhões, 19% a menos do que em 2001. Contudo, essa queda pode ser, de certa forma, compensada pelos ganhos com aplicações financeiras. O resultado financeiro deu um salto de 73,8% entre os dois exercícios comparados, chegando a R$ 604,5 milhões no final de 2002.  

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