Notícias | 19 de maio de 2004 | Fonte: Valor Econômico

Academia de seguros muda foco de atuação

A Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) começa a mudar sua linha de atuação para se transformar em porta-voz da indústria. A entidade vai alterar a premiação oferecida ao mercado segurador, realizada anualmente, pretende ampliar o número de conferências que realiza e vai fechar parcerias com universidades para investir em pesquisas sobre o mercado.

“Não queremos ser escola de seguros, não queremos nos envolver nas questões de negócios, de crescimento do mercado. Nossa intenção é ficar como referência de formação, informação e, principalmente, pesquisa”, disse Mauro César Batista, presidente da ANSP e também diretor-presidente da Roma Seguradora. “Não queremos falar para nós mesmos, queremos falar sobre o setor para a sociedade.”

A Academia notabilizou-se pela sua premiação ao mercado. Neste ano, entretanto, o número de empresas premiadas será menor, decisão motivada, segundo Batista, pelo aumento do número de eventos do gênero. Não haverá mais a categoria “executivo destaque do ano”, substituída por outras duas, uma para “personalidade destaque”, para alguém em atividade ou já fora do ramo, e outra como homenagem póstuma a algum profissional destaque do passado. Além dessas, serão outros cinco prêmios: melhor seguradora, segundo resultado financeiro e de acordo com critérios técnicos analisados pela KPMG, e melhor seguradora nas categorias automóvel, vida, previdência e capitalização. No passado, outras edições do prêmio chegaram a ter até 37 categorias. A solenidade de entrega será em agosto.

A ANSP realizará em novembro um conferência internacional de seguros, a exemplo do que já fez em novembro de 2002. Até lá, fará conferências internas com nomes de referência de cada área – a primeira, marcada para junho, será com Renê Garcia, da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Para a área de pesquisa, um primeiro convênio está bastante adiantado, segundo o presidente, com a universidade espanhola de Salamanca. “Temos que fortalecer os valores institucionais do mercado”, disse.

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