Notícias | 13 de novembro de 2019 | Fonte: CQCS

ABGR 2019: Solange Vieira destaca que há grande mercado de crescimento para o setor de seguros

Nesta terça, dia 12, começou o XIII Seminário Internacional da ABGR. O evento acontece em São Paulo e reúne especialistas no gerenciamento de riscos. Promovido pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR) durante dois dias vai discutir no WTC projeto de lei de barragem, cyber risks e LGPD, gestão de riscos e sustentabilidade, benefícios e impactos da reforma da previdência, entre outros assuntos. O tema deste ano é o “Gerenciamento e o desenvolvimento sustentável dos negócios”.

Durante a abertura, diretora presidente da ABGR, Cristiane Alves, falou das transformações sofridas pela entidade. “A principal mensagem que independente da nomenclatura, a principal missão da ABGR é levar informação para quem trabalha nesse mercado. Sabemos como é difícil falar sobre gerenciamento dentro das empresas”, afirmou.

Cristiane disse ainda que houve mudança no período de gestão da presidência da ABGR e que Rodrigo Ávila será o próximo presidente. Ela agradeceu à diretoria que trabalhou incansavelmente para a realização do seminário.

O diretor técnico da CNSEG, Alexandre Leal, destacou a participação do setor de seguros no mercado. “O seguro tem infiltração baixa na sociedade. Nossa missão é infiltrar a cultura do seguro e, também, da gestão de risco. O futuro guarda desafios para o setor”, disse ele.

Encerrando a abertura, a superintendente da Susep, Solange Vieira, lembrou mais uma vez que “o setor de seguros tem uma avenida enorme de crescimento”. Ela disse que o posicionamento do mercado de seguros brasileiro é inferior ao Chile, países africanos, Colômbia e Austrália. “Quando olho para o grau de concentração do mercado fico impressionada. O número de seguradores por habitante mostra como o mercado é concentrado no Brasil.

Solange disse que a autarquia está de portas abertas para o setor. “Quando queremos resolver algo fazemos uma reunião. Acabei com os grupos de trabalho, mas não é porque não existe comissão que não podemos falar. Minha função pública é servir a vocês que tocam o business e atender o consumidor. Todas as minhas reuniões pergunto o que a regulação pode fazer para melhorar a vida de vocês. Há um meio do caminho entre vocês e o consumidor”, ressaltou.

Sobre a autorregulação, a superintendente disse que os corretores iam ficar assustados. “Vamos desregulamentar o mercado e entendemos que a categoria dos corretores é madura, com uma qualidade de serviço ímpar e com capacidade de posicionamento na Susep mais forte que as próprias seguradoras”, ressaltou.

Ela admitiu que a autarquia não tem regulado os corretores. “Há 7 anos não atualizamos o cadastro, estava uma coisa de faz de conta com uma capilaridade enorme. O cadastro da Susep está desatualizado. Vamos discutir como vamos regulamentar a autorregulação”, afirmou.

Sobre o fim do DPVAT, Solange afirmou que o modelo tem muitos problemas e não funcionava de forma adequada. Segundo ela, a participação do DPVAT no orçamento do SUS “é apenas 0,79% e esse recurso vai continuar indo para o SUS durante 3 anos e só depois será suspenso”, explicou.

Ela disse ainda que o sistema é ineficiente com inúmeros processos, com uma correção enorme que acaba em resultar em prejuízo para a população. “No caso do DPVAT, a população de baixa renda já é atendida pelo SUS e o atendimento vai continuar. A aposentadoria de invalidez vai continuar. Somos um país que tem cobertura social para baixa renda. Acreditamos que o sistema vai continuar funcionando. Esperamos que os motoristas contratem cobertura de responsabilidade civil”, disse.

Sobre grandes riscos, a superintendente da Susep disse haver um grande mercado. “Falei sobre a ideia de tirar o governo como o grande segurador. Precisamos deixar o mercado funcionar. Preciso que o mercado esteja pronto”, avisou.

Já o vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Frederico Knapp, lembrou que o mercado de resseguros está aberto há 12 anos e isso trouxe uma série de mudanças de como o resseguro é colocado. “Temos acesso ao conhecimento internacional. Acreditamos que conseguimos trazer benefício ao mercado como um todo. Acreditamos no governo. A previdência foi aprovada, a reforma tributária deve acontecer. Acreditamos que os números do mercado podem melhorar seja em grandes riscos ou riscos individuais”, afirmou.

Antonio Trindade, presidente da FenSeg, também participou da abertura. “ A federação  cresce em 2019 5% e não na carteira de auto, mas nos outros negócios. Vemos números que crescem bastante como seguro garantia judicial, quando se começa a olhar o entorno e vemos carteiras que deveriam estar crescendo e não estão, como riscos naturais, cyberisks”, ressaltou.

 

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