Notícias | 8 de abril de 2019 | Fonte: CNseg

Abertura do 8º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro aborda os desafios para o desenvolvimento do setor

Evento acontece em 8 e 9 de abril, na Barra da Tijuca, reunindo cerca de 750 participantes

A abertura do 8º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro, que acontece em 8 e 9 de abril, na Barra da Tijuca, reunindo cerca de 750 participantes, contou com a participação do presidente da CNseg, Marcio Coriolano; do presidente da FenSeg, Antonio Trindade; do presidente da Fenaber, Paulo Pereira; do diretor-presidente substituto da ANS, Leandro Fonseca; do presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar; do presidente da Abecor-Re, Roberto Gomes da Rocha Azevedo; e do secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviço e Inovação, Caio Megale.

Segundo o presidente da CNseg, apesar de um 2017 difícil e um 2018 que não correspondeu a todas as expectativas de retomada da economia brasileira, a confiança está na atual equipe econômica e em seu “tom de aceleração” das reformas estruturais que o País necessita, como as privatizações, a redução do tamanho do estado e a reforma do marco legal previdenciário, além das medidas microeconômicas para melhorar o ambiente de negócios.

Referindo-se, particularmente ao setor de seguros, também impactado pelo desaceleração da economia, embora menos que outros segmentos, Coriolano considerou positivo o ligeiro crescimento da arrecadação em 2018, que chegou à cifra de R$460 bilhões, lembrando que não é mais possível medir o desempenho do setor em termos médios, visto que alguns ramos apresentaram crescimento expressivo mesmo na crise, como os seguros patrimoniais massificados, de transporte, de crédito e garantias e o seguro rural, por exemplo.

Sintetizando o comportamento do setor, o presidente da CNseg destacou, nas seguradoras, o forte ajuste de eficiência operacional das regras de aceitação de riscos, a revisão tarifária observada, o elevado padrão de governança, o redirecionamento de linhas de negócios e a adoção acelerada de processos de inovação de toda ordem.

E lembrou das 22 Propostas do Setor de Seguros para 2019 a 2022, elaboradas pela CNseg e voltadas para o desenvolvimento do País e do setor de seguros, já tendo sido apresentadas a vários integrantes da equipe econômica do governo.

Coriolano afirmou que o setor segurador está preparado para mais um novo ciclo de desenvolvimento do País, já tendo sido colocada à prova, nos últimos anos, sem arranhões, sua solvência e governança, tendo ultrapassado a barreira do R$ 1,2 trilhão em provisões e garantias.

Em sua fala, o presidente da FenSeg, Antonio Trindade, abordou o “impressionante desenvolvimento” do mercado de resseguros ocorrido após a privatização do IRB, lembrando, da mesma forma, os espaços a serem ocupados, principalmente nas áreas agrícola e de infraestrutura.

O presidente da Fenaber, Paulo Pereira, destacou algumas conquistas recentes do setor de resseguros, como a obtenção de assento no Conselho de Recursos do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a reversão do entendimento da Receita Federal sobre impostos das resseguradoras admitidas, declarando confiança no novo governo.

Lembrando da importância do setor de Saúde Suplementar, do ponto de vista social, e de seu dinamismo econômico, o diretor-presidente substituto da ANS, Leandro Fonseca, afirmou que um dos maiores desafios do setor é o do financiamento dos serviços de saúde frente à escalada de preços que ocorre no Brasil e no mundo e, segundo Leandro, o resseguro pode contribuir, ao trazer soluções de compartilhamento de risco.

O presidente da Abecor, Roberto Azevedo, destacou a aproximação da atual diretoria da associação de empresas de corretagem de seguro com a CNseg, a Escola Nacional de Seguros e outras entidades. Também presente à mesa, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, aproveitou sua fala para ressaltar a pujança do setor de resseguros privado brasileiro, apesar de sua abertura ter ocorrido em tempos relativamente recentes, também lembrando que ainda há muitos espaços a serem ocupados e que a Escola Nacional de Seguros está pronta para colaborar na qualificação de seus profissionais.

O secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviço e Inovação, Caio Megale, também presente à mesa de abertura, apresentou, em seguida, palestra sobre o cenário econômico brasileiro.

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