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Assistimos um espetáculo de mais de 100 dias nas instituições brasileiras. Portanto, onde o espetáculo impera , os trabalhos estão, amiúde, parados. E essa prerrogativa faz com que as complicadas situações, da infra-estrutura brasileira, declinem do tempo e do espaço que deveriam ocupar.
Mas, como em qualquer profissão, o envolvimento de pessoas ou empresas do ramo securitário com a política e o poder tem sido demonstrado publicamente nos últimos meses. E porque não dizer que, por causa das reportagens, até desenrolou a crise existente. Ajudando a conhecer o funcionamento da estrutura do poder.
Observem bem que, apesar das dezenas de denúncias que imperam, muitas vezes sem provas, existe uma desconfiança por parte do povo brasileiro e, porque não dizer, da profissão, que se não forem feitos movimentos e arrumados provas do descabido conhecido, não haverá efetiva punição exemplar.
Porém, quando do interesse jornalístico, ou melhor : dos grandes veículos de comunicação, a rotina do abafamento das questões pertinentes tendem a seguir adiante. Aliás, refiro-me a noticia transmitida pela Rede Globo em relação a Interbrazil, do conhecimento de todos; que efetivamente vai ajudar a emaranhar, ainda mais, o frágil sistema Político Nacional.
Existe, entretanto, um movimento de abafar as demais questões pertinentes. Quem lê entenda! Porém, certamente, diante das denúncias e dos exame criterioso do Parlamento e Polícia Federal; bem como da Procuradoria Geral da União, diversos casos não mencionados por este artigo, tenderão ser postos a luz triunfante dos holofotes da nação e da profissão, aguardem.
Esse estreitamento das relações do mercado com a política, sempre foi a tônica, do lobby, que se seguiu em várias épocas da recente história brasileira – desconfia-se!
Alienado do poder, alienado da política, a nossa profissão acorda tarde demais para enxergar o quanto a prática do voto e do desejo, bem como da escolha do administrador , arruinaram toda uma gama de profissões – inclusive a nossa.
E não pelo fato da condição, mas pelo fato de não termos atingido qualquer alvo proposto – digo os grandes alvos! Entretanto, nenhum de nós corretores, esqueceu o que aconteceu. Muito pelo contrário, só estamos calados à espera do trâmite que deve seguir o seu curso.
Aliás, se bem que tenha jornalista atuante na minha família e amigos na televisão, ouso uma critica ao jornalismo brasileiro – se bem que levantaram toda essa questão : O espetáculo investigativo não está carecendo de paixão, ou de provas e sim de coragem!
Esse, entretanto, é um momento de reflexão para a nação brasileira. Onde vemos personagens políticos, intocáveis outrora, presos. E vemos políticos, intocáveis antes, renunciando e findando a carreira – espero. Onde vemos denuncistas buscarem, ainda, apoio popular. Por que já diziam outros : Povo é povo!
Recordo-me, entretanto, do personagem de Chico Anísio : Justo Veríssimo. E me parece que tudo isso é isso que ele, o personagem, demonstrou, e ponto final!
Um grande abraço a todos e fiquem com DEUS.
Armando Luis Francisco
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