Os `corretores diamantes`, top de linha da Real Seguros, programa que existe desde 2001 e que será mantido pela Tokio Marine Seguradora, mantiveram-se fiéis ao grupo mesmo durante esses dois anos de negociação de venda da Real.
`Uma mudança sempre gera problemas de atendimento. Mas quando procurávamos executivos da seguradora para esclarecermos os boatos, sempre fomos atendidos`, disseram Josué Lolli e José Mansur, sócios da Horizonte Corretora de Seguros, de Mogi-Mirim (SP).
Jorge Luís da Silveira, proprietário da JSilveira Corretora de Seguro, de Juiz de Fora (MG), ficou apreensivo com a negociação.
`Geralmente o estrangeiro pensa em lucro e me preocupou se eles iriam cortar o programa Diamante`, disse o corretor, cuja produção com a Real em 2005 cresceu 92%. Luiz Carlos Larangeira, da Aliança Oeste, empresa carioca que reúne sete corretores de seguros, dobrou a produção com a Real em 2005.
`Espero que o novo acionista traga mais preços mais competitivos e que mantenha a política de relacionamento com os corretores, baseada na boa fé`, disse. [1]
De acordo com João Pedro Paro Neto, diretor comercial da Tokio, dos 2 mil corretores, 50 são diamantes e representam 19% do faturamento da seguradora.
Algumas regras do prêmio diamante 2006 deverão mudar. Neste ano, os 50 vencedores venderam no mínimo R$ 1,5 milhão em prêmios. O vencedor da categoria diamante registrou vendas de R$ 60 milhões no ano.