Notícias | 14 de março de 2019 | Fonte: Revista Cobertura

Estudo da Mapfre analisa sistemas de saúde adotados no mundo

No Brasil, contratação de serviços complementares cresceu de 2007 a 2017

São Paulo – No “Relatório de Sistemas de Saúde: uma Análise Global”, o Serviço de Estudos da Mapfre mostra que um sistema sanitário eficaz se caracteriza por uma maior capacidade de redução da mortalidade infantil (até quatro anos de idade), pelo controle de mortes associadas a doenças não-transmissíveis e pela promoção da expectativa de vida da população em geral.

O documento, publicado pela Fundación Mapfre, também estabelece o Indicador de Eficácia de Sistemas de Saúde (IESS), que considera três aspectos: esperança de vida ao nascer; a porcentagem de mortes de crianças de 0 a 4 anos e mortalidade de pessoas de 30 e 70 anos atribuíveis a doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas (DNTs). No ranking de 180 países, os que apresentam melhor desempenho são Japão, Suíça e Coréia do Sul – o Brasil está na 58ª posição.

De acordo com o relatório, nos países onde há cobertura de saúde universal gratuita, como Brasil, Reino Unido ou Espanha, o volume de seguro de saúde suplementar voluntário é menor, mas não desaparece.

Segundo os últimos dados disponibilizados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), os gastos brasileiros com saúde representaram em torno de 8,9% do PIB em 2015, dentro da média global. Em paralelo, a penetração dos serviços de saúde privada foi de 0,3%, em 2007, para 0,6%, em 2017. Nesses dez anos, os prêmios de seguros saúde subiram 358,5% frente a um aumento do PIB nominal de 141,2%.

Em agosto de 2018, o sistema de saúde suplementar brasileiro contava com 1.054 empresas, que atendiam a 70 milhões de beneficiários. Desses, 48 milhões tinha planos coletivos empresariais, 8 milhões, coletivos por adesão e 13 milhões, contratos individuais ou familiares. As operadoras de planos de saúde médico-hospitalares concentravam 34% dos clientes; as cooperativas médicas, 25%; e as seguradoras especializadas em saúde representavam 10%.

“Os sistemas de saúde são peças fundamentais para o desenho das sociedades modernas, e o mercado de saúde é um negócio com grande relevância para a indústria seguradora global”, afirma Fernando Pérez-Serrabona, novo CEO da Mapfre Brasil. “Por esses motivos, é essencial buscar a prestação de um serviço cada vez com melhor qualidade, com foco em prevenção, conclui. ”

O “Relatório de Sistemas de Saúde: uma Análise Global” está disponível na íntegra, em espanhol, no link: http://www.fundacionmapfre.org/documentacion/publico/i18n/catalogo_imagenes/grupo.cmd?path=1097443.

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