O primeiro painel da Oficina de Trabalho do 21º Congresso Brasileiro de Corretor de Seguros trouxe um importante questionamento “E agora, Corretor?” Os convidados André Rezende, professor da Escola Nacional de Seguros, Eduardo Lemes, head de Partnerships da Ciclic e Renato Terzi, CEO da GR1D, tiveram a conversa mediada pelo vice-presidente Regional Norte da Fenacor, Jair Fernandes.
Os executivos trataram a respeito do surgimento das novas tecnologias e a forma como o mercado de seguros está recebendo tudo de novo que está surgindo. Eduardo afirmou que entre os benefícios que a inovação pode trazer é a possibilidade de ter seu cliente a um clique de distância. “O mundo digital é uma ferramenta para transformar seu discurso. Seu cliente estará a distância de um clique da sua oferta, da sua corretora, de você”. Além disso, ele convida: “Pratique o desapego, mude sua mente, se prepare para a concorrência, encontre parceiros que possam te ajudar e prepare sua equipe para lidar com todas as transformações”.
Andre, em sua apresentação, trouxe alguns conselhos para Corretores, como por exemplo a necessidade do profissional se preocupe a ter seu modelo de negócio com versão para celular: soluções mobile, site responsivo e afins. Ele também indicou o uso do Google formulário para coletar dados, pesquisas, feedback, inscrição para eventos, convites. “O Corretor será uma profissão do futuro, caso ele use a tecnologia como sua aliada”, afirmou.
Por outro lado, o CEO da GR1D trouxe o conceito de open insurance e como o Corretor pode se inserir nesse contexto. O executivo explica que há necessidade do corretor de adotar a tecnologia. “Não é de graça, não é automático, mas não é tão difícil como parece”. Além disso, Terzi pontuou que “Não é mudar o sistema, nem o aplicativo, mas mudar a atitude, olhar para a legislação e dizer: eu vou fazer isso”.