Notícias | 4 de maio de 2012 | Fonte: Dilmo Bantim Moreira

Sociedade e o Seguro de Pessoas

A utilidade da instituição “Seguro” é, inegavelmente, uma: restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.


Em se tratando de Seguros de Pessoas, observados seus vários ramos, tratamos de aspectos que podem abranger situações financeiras, profissionais, sociais ou de lazer.


Com uma abrangência tão grande de situações seguráveis e considerando, ainda, seu baixo custo, torna-se importante conhecer o comportamento de consumo deste serviço, e desta forma, dois grandes estudiosos do assunto – Thorsten Beck e Ian Web – realizaram um extenso estudo abrangendo o período de 1961 até o ano 2000, através de 68 países (Economic, Demographic, and Institutional Determinants of Life Insurance Consumption across Countries), e apontaram que:


– renda per capita, religiões e instituições são os referenciais mais robustos para a contratação de Seguro de Pessoas;


– educação, expectativa de vida, taxa de dependência (econômica) jovem, e o tamanho do sistema de segurança social parecem não ter forte associação com o consumo de Seguros de Pessoas;


Os resultados deste estudo ressaltam a importância da estabilidade de preços e o desenvolvimento do setor bancário como instrumentos para a disseminação da cultura de consumo de Seguros de Pessoas em uma economia.


Então, ascender economicamente e adquirir capacidade de viver melhor e não apenas sobreviver, desenvolvendo no ensejo valores mais duráveis que a satisfação de necessidades imediatas é o objetivo das pessoas e, por conseguinte da sociedade.


Assim, adquirir uma apólice de Seguro de Pessoas deve ser motivado pelo medo ou por amor ?


Curiosa a pergunta ? Talvez não …


Lutamos, todos nós, dia a dia, para termos sucesso em nossas empreitadas e, desta forma, na medida em que vamos conseguindo atingir nossos objetivos, naturalmente lhes damos valor.


Tal valor pode ser traduzido, também, como uma forma de amor ou, se preferir, de valorização de seu sucesso e desejo de protegê-lo, conservá-lo. Nesse enfoque, proteger não é o mesmo que amar ?


Não protegemos o que amamos ?


O amor não pode ser um motivador mais efetivo e de longo prazo que o receio da perda ?


Trazendo isto para o universo do Seguro de Pessoas e tratando de forma exemplificativa:


– garantir que a quitação daquele bem comprado em várias parcelas possa ocorrer, em caso de sua impossibilidade de fazê-lo, garantindo para você e/ou para sua família a tranquilidade necessária;


– poder repor a perda de seus ganhos profissionais e continuar a manter você, seus dependentes e a vida cotidiana protegida;


– ter a segurança de que você e/ou aqueles que ama possam contar com auxílio financeiro em casos extremos, como uma invalidez ou até mesmo a morte;


Todas estas situações tratam de proteção, de cuidar de si e/ou de outros, ou seja, de ações positivas orientadas principalmente pelo amor.


 As contratações de Seguros de Pessoas devem ser ações executadas com planejamento (daí a importância de um consultor em seguros), assim como fazemos em tudo que nos é importante, de maneira que os resultados sejam os melhores possíveis, não só hoje e amanhã, mas sempre.


Cuidando de nossa proteção e daqueles que queremos bem, contribuímos para a sociedade formando um círculo virtuoso de prosperidade  compartilhada por todos.


Dilmo Bantim Moreira Vice-presidente do CVG/SP, Diretor de Relacionamento com o segmento de Previdência Privada e Vida da ANSP, Coordenador da Comissão Técnica de Vida e Previdência do SINDSEG/SP e Membro da comissão técnica de Produtos de Risco da FENAPREVI.

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