Vida em Foco | 5 de agosto de 2022 | Fonte: Rogério Araújo

A “menina do (vida)” morreu!

Durante anos, longos 22 anos de atuação como Corretor de Seguros, me especializando em Seguros de Vida e Planos de Previdência Privada (complementar), e em várias oportunidades buscando disseminar a cultura desses ramos, escutei de corretores de seguros, até mesmo de grandes grupos, que precisavam mesmo atuar, principalmente com os seguros de vida, e que, portanto, iriam “contratar a menina do (vida)”. 

Nada de errado em contratar uma profissional para atuar nesse segmento, menos errado ainda que seja uma mulher, mas essa colocação, por parte dos corretores, sempre teve um tom pejorativo, como se o seguro de vida fosse algo de menor importância no dia a dia da sua  corretora, irrelevante, aliás a maioria realmente imaginava isso, e que, por isso, a tal “menina do (vida)” poderia ser uma trabalhadora qualquer, sem experiência, sem nenhuma qualificação. 

O fato é que, quando contratada, o que era um fato raro, a menina em pouco tempo se rendia a outras atividades na corretora, em sua maioria migravam para o setor de automóveis. 

Anos se passaram, vieram a tão sonhada estabilidade da moeda, com o controle da inflação e melhores condições de vida da população brasileira, inegavelmente isso ocorreu, o que não quer dizer que vivemos hoje um momento de tranquilidade, com quase 1/3 (um terço) da população com dificuldades passando dificuldades, inclusive para se alimentarem. 

 
A população brasileira economicamente ativa passou a se preocupar com planejamento financeiro, com o futuro, talvez porque boa parte dessa população começou a ter despesas com auxílio aos seus pais, que viveram em um país de hiperinflação e sem a cultura da poupança, portanto, agora, precisam da ajuda financeira da família. 

Ao mesmo tempo essas pessoas começam a se preocupar  com proteção, consomem mais seguros, e a carteira de seguros de vida, em 2017, supera, em arrecadação, a carteira de seguros de automóveis. 

Chegamos no ano 2020, e logo no início nos deparamos com algo inimaginável, um vírus coloca em pânico toda a população mundial, passamos a conviver com o medo, a insegurança e a incerteza 

diariamente dentro dos nossos lares, em muito casos confinados. O mercado de seguros de vida dispara, atinge números nunca vistos, crescimento constante e acima de dois dígitos. 

Nosso mercado emite um sinal de maturidade e de responsabilidade, desconsidera as condições gerais de quase todos os produtos e seguradoras, que excluíam as indenizações provenientes de uma pandemia, e resolvem indenizar, hoje são mais de 181.000 (cento e oitenta e hum mil) processos de sinistros indenizados, vítimas da Covid-19,  da pandemia, risco excluído nas condições gerais, somando quase R$ 7 bilhões em indenizações, até o momento. 

O mercado se aquece, seguradoras correm para lançarem produtos, soluções, coberturas, tecnologia, jornada do cliente, todos querem participar desse crescimento, dessa mudança de cultura da população brasileira, acelerada pela pandemia. 

Os corretores acordam, buscam pelo conhecimento, pela especialização, pelas soluções, experimentam a parte mais nobre da nossa profissão, proteger vidas, proteger famílias, e entendem serem remunerados, e bem remunerados, para atuar pelo bem. 

E o fim, a morte da “menina do (vida)”, a menia ganhou nome, sobrenome, visão,  investimentos, se tornou o principal objetivo de um corretor, um empreendedor, que deseja ter sucesso e vida longa no nosso mercado! 

E você, já matou a sua “menina do (vida)”?

Rogério Araujo

O objetivo da coluna é disseminar a cultura do Seguro de Vida e Previdência Privada Complementar junto à população brasileira e aos profissionais do mercado de seguros. Através de uma linguagem simples e didática pretende quebrar mitos e preconceitos em abordarmos temas tão importantes como gerenciamento de riscos pessoais, o risco de viver muito, sem recursos financeiros, o risco de vivermos pouco, uma morte prematura, e todos os demais riscos pessoais que possam comprometer um correto planejamento financeiro pessoal, familiar ou empresarial. Rogério Araújo é corretor de seguros, desde 1998, brasileiro, casado e pai de três filhos de sangue, Thiago, Gustavo e Leonardo, cujas as iniciais deram origem ao nome TGL Consultoria, empresa criada em setembro de 2004, especializada em soluções em Planejamento e Proteção Financeira, utilizando-se de ferramentas como Seguros, Previdência, Planejamento Previdenciário, Contábil e Tributário, junto aos seus mais de 30.000 clientes ativos. Além dos 3 filhos, Rogério Araújo tem os filhos de coração, são mais de 250 crianças e adolescentes do Projeto Social IDAP, criado e administrado há mais de 13 anos, e que atende a região de Ribeirão das Neves, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte, inclusive na própria TGL trabalham alguns jovens oriundos do projeto, mas esse é um assunto que certamente será abordado em alguns artigos, o Seguro como ferramenta de transformação social.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN