Saber Sabendo - Ensinando e Aprendendo | 9 de fevereiro de 2015 | Fonte: Sergio Ricardo de Magalhães Souza

Seguro de Vida – este esquecido – alguns argumentos para vender

No Brasil a cultura de fazer seguro se resume aquilo que as pessoas percebem que estão expostas à perdas. A grande maioria faz seguro de automóveis ou saúde, mas o resto se resume a influência de gerentes de bancos e da famosa “empurrologia”, o que é lamentável e, a nobre persistência de corretores de seguros que percebem que seus clientes precisam de proteção para suas residências, equipamentos, empresas etc. e acabam por mostrar a eles as possíveis perdas envolvidas.

Parte do problema é a comunicação e a nossa incapacidade de mudar o rumo das coisas.

O seguro de vida é um dos mais esquecidos e difíceis de vender. Temos, no Brasil, a visão que somos eternos ou que se algo nos vier a acontecer, que se virem os nossos descendentes. O problema é que morrer custa muito caro para quem fica e, muitas vezes, os herdeiros não tem como pagar a conta sequer do enterro.

Muitos corretores dizem que quando abordam seus clientes sobre a necessidade de Seguro de Vida e Invalidez, muitos imediatamente se manifestam dizendo que não querem nem pensar no assunto, porque dá azar.

Vejamos:

– Há as despesas com funeral e com os documentos relativos ao óbito;
– O inventário de bens deve ser aberto em 30 dias e, dependendo do estado de complicação dos registros dos bens, isso pode significar muito dinheiro com certidões e impostos;
– Os advogados cobram de 5% a 10% do patrimônio;
– A lavratura da partilha realizada em cartório é uma outra sangria, assim como o registro definitivo no RGI;
– O Imposto de Renda sobre Ganho de Capital é de 15% sobre a valorização patrimonial dos bens, com abatimentos legais que minimizam o valor final que mesmo assim é expressivo.

Significa dizer que para herdar alguma coisa é necessário gastar muito dinheiro, muitas vezes, em momentos em que não se tem isso disponível, razão pela qual a grande maioria dos bens móveis ou imóveis estão por aí enrolados.

Para quem tem bens, calcular o Capital Segurado de um seguro de vida por múltiplos do salário da ativa é um erro grave. O correto, com segurança, seria providenciar um Capital Segurado que represente pelo menos 20% do valor de mercado dos bens.

O problema é que as pessoas tomam consciência disso muito tarde, quando o fator idade acaba por tornar o preço do seguro muito alto e muitas vezes economicamente inviável.

Você pode ter quantas apólices de seguro de vida quiser. Portanto, inclua no seu orçamento a contratação e pagamento mensal de um seguro de vida, projetando 20% do seu patrimônio, pelo menos. Trata-se de um ato de amor com os seus entes queridos. É assim que a cultura de seguro se dissemina de geração para geração

Sergio Ricardo de Magalhães Souza

Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Sistemas de Gestão – UFF, Mestre em Engenharia Mecânica, COPPE-UFRJ. Engenheiro Mecânico – IME/UGF. Doutorando em Engenharia de Produção na UFF. Membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e do CVG – Clube de Vida em Grupo RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin. Membro da ABGP – Academia Brasileira de Gestão de Projetos e do PMI – Project Management Institute. Fellow at The Professional Risk Managers’ International Association (PRMIA) – International Association of Risk and Compliance Professionals (IARCP). Membro do NFPA – National Fire Protection Association. Membro da UBQ – União Brasileira da Qualidade – RJ. Colunista da Revista Venda Mais e do Portal CQCS. Coordenador Acadêmico do MBA em Gerência de Riscos – UFF/ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Executivo em Seguros e Resseguro da ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Gerência de Riscos da ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Gestão de Performance – FUNCEFET, Coordenador do MBA Saúde Suplementar na UCP/IPETEC, Ex-coordenador do MBA Seguros Gestão Estratégica – UVA. Professor dos programas de Pós-Graduação da ESNS, UFF, FGV, IBMEC, FUNCEFET, IPETEC, UVA, CEPERJ, ECEMAR, ESTÁCIO DE SÁ, TREVISAN, IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo, CBV – Confederação Brasileira de Voleibol. Executivo do Mercado de Seguros com mais de 20 anos de experiência. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento. e-mail: [email protected] ou [email protected]

Sergio Ricardo

Executivo dos Mercados de Seguros e Saúde Suplementar com mais de 25 anos de experiência. Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Gestão da Qualidade Total – GQT – UFF. Engenheiro Mecânico – UGF. Foi superintendente técnico e comercial na SulAmérica Seguros. Foi membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e foi Diretor de Seguros do CVG – RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin (https://www.linkedin.com/groups/1722367/). Associado da ABGP, PRMIA, IARCP. Colunista da Revista Venda Mais e do Portal CQCS. Coordenador de Pós-Graduação e Professor dos Programas de Pós-Graduação na UCP IPETEC, UFF, UFRJ, ENS, FGV, IBMEC, UVA, CEPERJ, ECEMAR, ESTÁCIO, TREVISAN, PUC RIO, IBP, CBV e é embaixador na Tutum – Escola de Seguros. Atualmente é coordenador acadêmico de vários cursos de pós-graduação, como o MBA Saúde Suplementar http://www.ipetec.com.br/mba-em-saude-suplementar-ead/, do MBA Seguros https://www.ipetec.com.br/mba-em-seguros-ead-new/ do MBA Governança, Riscos Controles e Compliance e do MBA Gestão de Hospitais e Clínicas na UCP IPETEC. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento, especializada em consultoria e treinamentos em gerenciamento de riscos, controles, compliance, seguros, saúde suplementar e resseguro. www.gravitas-ap.com. Fale com Sergio Ricardo [email protected].

Um comentário

  1. Ary jr.

    24 de fevereiro de 2015 às 15:34

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