Semana passada realizei, pela Escola Nacional de Seguros, uma primeira experiência de um web seminário transmitido ao vivo para todo o Brasil.
Apesar de muitas pessoas não conseguirem ter assistido, porque a segurança da informação das seguradoras impede que se rode vídeos (off-line ou on-line) em suas redes, tivemos participação de 2100 pessoas, o que é um marco quando se pensa em um evento ao vivo para o mercado de seguros.
O tema foi a Formação Técnica em Subscrição de Riscos.
Neste modelo interativo as pessoas podem fazer perguntas e/ou participar de um chat ao vivo, comentando ou fazendo perguntas.
Há um tema que se mostrou ser preocupante para corretores de seguros e funcionários de seguradoras: quem faz o que no processo de gerenciamento de riscos. Como é relevante, quis trazer essa discussão também para cá.
Me permitam construir o pensamento, para que se possa avaliar, mais a frente, a coisa como um todo.
Os riscos a que uma empresa exposta são bastante variados. Alguns tem origem nas próprias operações da empresa, como o risco do negócio e outros advém do próprio mercado. Cada um destes riscos devem ser gerenciados, sendo necessário para isso que as pessoas na própria empresa assumam este papel, claro que, a partir do conhecimentos das técnicas de análise e avaliação de riscos.
Cabe a empresa, portanto, disponibilizar e vialibilizar meios para que suas equipes possam empreender o processo de risk assessement e tratamento dos riscos por meio de estratégias procedimentais e/ou financeiras.
Quando for conveniente transferir riscos, os corretores de seguros devem ser chamados para auxiliar as empresas a colocar os riscos no mercado segurador usando seu expertise técnico e comercial, podendo obviamente contribuir, mas sem assumir o papel de gerente de riscos, que não é seu.
Tenho ouvido por aí corretores dizendo que fazem gerenciamento de riscos. Isso é perigoso, no mínimo, pois significa assumir responsabilidades além do seu papel no processo.
Cabe as seguradoras entender a transferência que lhes é oferecida e fazer subscrição de riscos podendo também contribuir com os segurados auditando os riscos e o próprio processo, discutindo coberturas etc.
Quando cada um faz seu papel de forma responsável, todos ganham.
Sergio Ricardo de Magalhães Souza
Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Sistemas de Gestão – UFF, Mestre em Engenharia Mecânica, COPPE-UFRJ. Engenheiro Mecânico – IME/UGF. Doutorando em Engenharia de Produção na UFF. Membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e do CVG – Clube de Vida em Grupo RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin. Membro da ABGP – Academia Brasileira de Gestão de Projetos e do PMI – Project Management Institute. Fellow at The Professional Risk Managers’ International Association (PRMIA) – International Association of Risk and Compliance Professionals (IARCP). Membro do NFPA – National Fire Protection Association. Membro da UBQ – União Brasileira da Qualidade – RJ. Coordenador Acadêmico do MBA em Gerência de Riscos – UFF/ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Executivo em Seguros e Resseguro da ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Gestão Empresarial – ESNS. Coordenador Acadêmico do MBA Gestão de Performance – FUNCEFET, Ex-coordenador do MBA Seguros Gestão Estratégica – UVA. Professor dos programas de Pós-Graduação da ESNS, UFF, FGV, IBMEC, FUNCEFET, IPETEC, UVA, CEPERJ, ESG, ECEME, ECEMAR, ESTÁCIO,, TREVIUSAN, IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo, CBV – Confederação Brasileira de Voleibol. Executivo do Mercado de Seguros com mais de 20 anos de experiência. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento