Notícias | 12 de maio de 2015 | Fonte: Dilmo Bantim

Conscientizar para Proteger

Buscar proteção é algo natural e esse desejo está ligado a nos guardar de danos e infortúnios.

Sabiamente, a sociedade inventou e lançou mão da instituição do Seguro, buscando a restauração de desequilíbrios econômicos, aperfeiçoando este instrumento e universalizando seu uso.

São tantas as aplicações dessa forma de proteção que, para o público em geral, muitas de suas utilizações passam despercebidas, daí a necessidade de divulgação e educação quanto às maneiras pela qual se pode ter acesso ao auxílio que essa verdadeira instituição pode propiciar.

Profissionais, associações, empresas, fundações, federações, confederações e governos empenham-se no sentido aprimorar e fazer chegar à sociedade esse benefício, permitindo a muitos seguir em frente quando uma inesperada, contudo possível ocorrência negativa acontece, evidenciando inegavelmente o grande poder de auxílio do seguro.

Algumas das formas mais antigas da atividade securitária são aquelas conectadas à própria vida humana (abrangendo atualmente Capitalização, Odontologia, Previdência, Saúde e Seguros de Pessoas), tratando de aspectos que podem abranger situações financeiras, profissionais, sociais ou até mesmo de lazer.

Entender perfeitamente os aspectos de consumo de seguros ligados à estas situações pode ser uma tarefa extremamente complexa, contudo, algumas conclusões podem ser evidenciadas:

– renda per capita, religiões e instituições podem ser fortes referenciais na contratação;
– educação, expectativa de vida, dependência econômica e a robustez do sistema de segurança social parecem não ter forte associação com o consumo;
– estabilidade de preços e o desenvolvimento do setor bancário contribuem fortemente para a elevação do nível de aquisição destes tipos de contratos.

Os tipos de proteção aqui tratadas, para que surtam efetivo e benéfico resultado, devem ser contratadas por intermédio de entendimento da dimensão das necessidades, caso a caso, bem como da capacidade de manutenção de cumprimento das obrigações de custo, novamente sendo essencial uma orientação profissional e meticulosa aos adquirentes, de forma a que se possa estruturar a melhor relação custo x benefício, de parte a parte, garantindo satisfação e longevidade nos contratos.

Além das próprias pessoas físicas – indivíduos ou famílias, empresas também utilizam esse conjunto de proteções – também chamados de benefícios – de forma isolada ou combinada, como estratégia para atrair e reter talentos.
Conhecer o cliente e encantá-lo parece ser a fórmula do sucesso e, nesse sentido, seja no universo dos cidadãos ou das empresas, podemos observar que:

– recomendações pessoais tornam-se um fator para até 50% das compras, sobressaindo-se ao uso da propaganda;
– em sendo a primeira compra ou em função do prêmio do seguro ser relativamente elevado, a recomendação pessoal é ainda mais relevante;
– corroborando e exponenciando isto, os meios digitais devem ser tratados com atenção redobrada, tanto no sentido de divulgação dos produtos quanto de retorno da opinião dos consumidores.
Com a paulatina evolução da condição econômica nacional, novos nichos de mercado surgem e estar atento às suas necessidades e possibilidade de lhes atender é imperativo.

Organizar e manter uma rede de proteção eficiente ao consumidor exige planejamento, disciplina e conhecimento das opções disponíveis no mercado segurador, inclusive com a necessidade de comunicação de princípios básicos de educação financeira, tornando-a parte do dia a dia de todos, abordando desta forma assuntos muitas vezes evitados como finanças pessoais e proteção futura.

A união da utilidade econômica do seguro com o bem social que este produz mais que justifica a importância da necessidade de sua divulgação em função das vantagens de sua utilização.

Dilmo Bantim Moreira

Presidente do Clube Vida em Grupo – São Paulo / CVG/SP, catedrático e diretor de Seguros de Pessoas na Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da Fenaprevi, atuário, professor e colunista em mídias securitárias.

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