Notícias | 30 de outubro de 2014 | Fonte: CQCS | Sueli dos Santos

A tecnologia muda vidas

tecnologia-informacaoA sociedade muda e nada mais natural. Mas como as mudanças afetam o Mercado de Segurador? Mais especificamente Vida e Previdência Privada? O VII Fórum Nacional de Seguro, Vida e Previdência Privada que aconteceu em São Paulo tratou das mudanças em diversos aspectos.

Um dos painéis tratou sobre Revolução Tecnológica. O presidente da Grey Brasil e mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm, Walter Longo, foi taxativo: “estamos na era pós-digital, quando o mundo digital já não é novidade e está incorporado em nosso cotidiano sem causar tanta perplexidadade como antes”. Para ele, as áreas de Vida e Previdência talvez sejam as mais influenciadas pela tecnologia. “A revolução acontece quando a sociedade adota novas tecnologias”.

Longo disse que é preciso rever paradigmas para construir as relações na era pós-digital e identificou três grandes macrotendências: a efemeridade, a mutualidade e a sincronicidade. Segundo ele, a primeira está relacionada ao fato de as novas gerações já não terem tanto compromisso com suas escolhas, mudando muito rapidamente de opinião e trocando de amores, carreiras e vida como quem “troca de tênis”. É a geração Y que traz um grande desafio para a indústria de seguros que precisa repensar sua comunicação, já que argumentos como segurança, prevenção e cuidado, não têm mais tanto apelo. “As empresas precisam se manter efêmeras para se manterem perenes”, decretou.

A segunda macrotendência, a mutualidade, surge com a internet das coisas, onde todos os aparelhos utilizados em nosso dia a dia comunicam-se entre si, permitindo a geração de uma quantidade enorme de dados e informações relevantes. Longo disse que precisamos aprender a usar melhor essas informações.

A terceira é a sincronicidade, ou seja, a capacidade de atender ao cliente no momento exato em que ele necessita, priorizando os hábitos aos perfis. Ele citou como exemplo o aplicativo Waze que usa informações de deslocamento de motoristas para identificar o fluxo do trânsito e sugerir as melhores rotas, indo muito além de um simples GPS. “O Waze poderia, por exemplo, ser utilizado pelas seguradoras de automóveis para determinar o valor do seguro de acordo com a rotina de utilização do veículo”, afirmou Longo, que entende que indústria de seguros ainda trabalha com protocolos genéricos, quando já poderia e deveria trabalhar com protocolos individuais para a avaliação de risco.

O painel sobre tecnologia também contou com a participação de Edson Franco, da Zurich Santander; de Fabio Lins, da Prudential do Brasil; e de Mario Nogueira, da Exib Latin America.

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