Em sua Carta Conjuntura do Setor de Seguros de março, o Sindicado dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP) estima crescimento de 10% para o mercado segurador brasileiro este ano, considerando as atividades de seguros, incluindo saúde, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização. As seguradoras tendem a acrescentar ao faturamento de 2014 algo perto de R$ 32,8 bilhões, pulando de R$ 328,1 bilhões para R$ 360,9 bilhões.
O coordenador do trabalho, o economista Francisco Galiza, considera, contudo, as projeções “ainda bastante iniciais”. Os cálculos das projeções basearam-se em uma inflação de 8% em 2015, com retração do Produto Interno Bruto de 0,5%. As estimativas, por enquanto, nivelam a evolução esperada para o mercado segurador brasileiro este ano à consolidada em 2014.
O estudo do Sincor paulista aponta que as modalidades dos chamados seguros gerais e de pessoas vão captar no ano receita de prêmios da ordem de R$ 98 bilhões, 8% acima dos R$ 90,7 bilhões faturados um ano antes. No VGBL e nos planos de previdência privada, o prognóstico é de incremento nas vendas de 10%, dentro da média nacional do mercado. A receita saltará de R$ 83,3 bilhões para R$ 92 bilhões. Ao todo, a atividade de seguros deve chegar a 31 de dezembro levantando prêmios estimados de R$ 190 bilhões, alta de 9% sobre 2014.
Já as resseguradoras locais, segundo a Carta Conjuntura, devem girar prêmios de resseguros no patamar de R$ 5,9 bilhões, o que representará evolução de 13% sobre o exercício anterior, quando a receita fechou em R$ 5,2 bilhões.
A saúde suplementar, por sua vez, deve captar prêmios na casa de R$ 142 bilhões no ano, projetando avanço de 12% acima da receita contabilizada em 2014, cravada em R$ 127 bilhões. No segmento de títulos de capitalização a evolução prevista, contudo, será bem men