Notícias | 28 de novembro de 2013 | Fonte: CQCS

Público feminino gera novas oportunidades para corretores

Um amplo e detalhado estudo realizado pela diretora da Escola Nacional de Seguros, Maria Helena Monteiro, junto com o consultor Francisco Galiza, mostra um retrato fiel da presença da mulher no mercado de seguros. O resultado do trabalho, apresentado pelos autores, nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, traz algumas surpresas. “As mulheres ainda recebem, em média, 30% a menos que homens que executam a mesma tarefa”, lamenta Maria Helena Monteiro.

No caso específico dos corretores, a boa notícia é a de que o público feminino é mais emotivo e, por essa razão, prefere ter uma relação de confiança com o vendedor e estabelecer uma ligação duradoura. “Para a corretora de seguros, a vantagem é o fato de a mulher escutar mais atentamente as mensagens, o que é importante para atender melhor a consumidora”, acrescenta Maria Helena Monteiro.

Revela também que o público feminino pode vir a ser uma grande de janela de oportunidades para seguradoras. Isso porque a mulher reúne algumas características como ser mais detalhista, priorizar a segurança, os benefícios e as soluções que podem ser obtidos na compra de um produto ou serviço.

Já os homens tendem a valorizar muito mais o preço final do produto e a praticidade. “O mercado deveria explorar melhor essas diferenças”, aconselha a executiva.

O estudo mostra ainda que o mercado de seguro é um dos melhores segmentos para a mulher trabalhar, principalmente na área de corretagem. “É um mundo novo, praticamente sem barreiras para as profissionais do sexo feminino”, revela a diretora da Escola Nacional de Seguros.

Ainda de acordo com o estudo, as mulheres já representam o equivalente a 57% da mão de obra em atividade no mercado de seguros. Em 2000, esse percentual não passava dos 49%.

Para a diretora da Escola Nacional de Seguros, chegou o momento de as empresas do setor ficarem atentas a essas características do público consumidor, desenvolvendo produtos e serviços específicos.

Ela admite que algumas empresas já investem no desenvolvimento de apólices exclusivas para as mulheres. Mas, ressalta que é preciso avançar ainda mais.

A executiva lembra que a Escola está atenta a essa necessidade e vem promovendo uma série de cursos para as mulheres do mercado. “A nossa intenção é fazer mais cursos”, adianta.

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