Notícias | 22 de junho de 2015 | Fonte: Folha de São Paulo

Expectativa de vida após aposentadoria é de 24 anos, mostra estudo

Uma pesquisa realizada pela seguradora Aegon no período entre janeiro e fevereiro de 2015 em 15 países –incluído o Brasil– revelou as expectativas das pessoas sobre a aposentadoria, e como elas estão se preparando com ações efetivas para garantir o seu futuro financeiro.

Com o aumento da expectativa de vida, que hoje está acima de 80 anos, os entrevistados da pesquisa esperam viver em média 24 anos após se aposentarem.

Mesmo com uma expectativa de tempo de aposentadoria maior que o tempo de infância, essa fato não se reflete na prática em um planejamento financeiro.

No Brasil, os pesquisados demonstraram otimismo a curto prazo no que se refere a suas posições financeiras na aposentadoria, mas a ausência do habito de poupar, torna-se um obstáculo no preparo para a aposentadoria no longo prazo.

A pesquisa mostra que quatro em cada dez entrevistados não economizam para a aposentadoria e que 50% destes “não poupadores” têm desejo de começar a poupar. Outro dado interessante é que para esse grupo, os dois principais fatores que estimulariam iniciar uma poupança para a aposentadoria, são: receber um aumento (45%) e obter melhores benefícios fiscais (33%).

Desta forma, a principal informação trazida pela pesquisa é a necessidade de converter os “potenciais poupadores” em “poupadores habituais” – como forma de melhorar a perspectiva de aposentadoria a longo prazo.

No Brasil, 82% dos trabalhadores têm consciência da importância de se planejar para a aposentadoria, mas não possuem um habito efetivo de poupar.

Com relação à dinâmica “empregado e empregador”, a pesquisa mostra que seis a cada dez empregados dizem que os planos de previdência corporativos os fazem se sentir mais valorizados, portanto, mais fiéis à empresa em que trabalham.

Deste grupo, 70% dizem que os planos de previdência deveriam ser parte do plano básico de pagamento e 26% afirmam que uma melhor política previdenciária das empresas os estimulariam a poupar.

No Brasil, os números revelam que apenas 24% dos pesquisados esperam parar de trabalhar totalmente quando se aposentarem. Ao mesmo tempo, a maioria dos brasileiros esperam ter uma aposentadoria ativa: viajar (76%); passar mais tempo com amigos e familiares (62%); praticar novos hobbies (51%); fazer trabalho voluntário (30%) e abrir um negócio (25%).

Os resultados da pesquisa apontam para a importância de todos nós – indivíduos, empregadores, governo – reconhecermos que poupar de forma habitual é uma tendência mundial e uma responsabilidade compartilhada. Somente adotando uma abordagem colaborativa, considerando encargos financeiros e os riscos associados ao envelhecimento, poderemos melhorar as chances de uma aposentadoria próspera.

Post em parceria com Adriano Reis

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