O Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-Financeiros e de Beneficiários, referente ao terceiro trimestre de 2015, ratifica a tendência de crescimento acelerado das despesas assistenciais frente às receitas de contraprestações dos planos e seguros saúde. Em sua 11º edição, a publicação da FenaSaúde destaca a retração no número de beneficiários dos planos de assistência médica no Brasil e a maior taxa de sinistralidade já registrada.
O estudo da Federação mostra que, entre setembro de 2015 ante o mesmo mês do ano anterior, as receitas de contraprestações aumentaram em 12,8%, enquanto as despesas assistenciais cresceram em 14,9% – embora ambas em ritmo menor (5,1 ponto percentual ante 2,1ponto percentual).
“Esses dados ratificam a necessidade de debatermos as causas que estimulam o crescimento das despesas assistenciais acima da capacidade de pagamento das pessoas, tais como desperdícios, uso excessivo de tecnologias e procedimentos, indicações sem base nas melhores evidências científicas disponíveis e a crescente judicialização, dentre outros. Precisamos assegurar a sustentabilidade do setor de Saúde Suplementar, a médio e longo prazo”, afirma Sandro Leal Alves, Gerente-Geral da FenaSaúde.