Notícias | 27 de agosto de 2014 | Fonte: CQCS

Corretor deixa de ganhar ao não explorar outras carteiras

foto-notas-de-r100-maoQuem faz a carteira é o corretor. Essa é a opinião de João Rigon, proprietário da Rigon Corretora de Seguros, a respeito dos ramos pouco explorados pelos profissionais no mercado.

“O automóvel é natural para qualquer um. Explorar a sua carteira depende de você conhecer a sua carteira. Hoje, por exemplo, eu faço vários eventos de seguro de corrida de rua. Muitas vezes tem gente que faz o seguro de um grande empresário numa área, e nem imagina que ele é o diretor de uma empresa e poderia explorar mais ainda em outros segmentos. Eu acredito que hoje o automóvel é para qualquer corretor a sua principal carteira, mas dentro da minha corretora tenho uma diversificação grande. Esses clientes donos das empresas que eu conheci através do auto abriram outras portas”.

Para ele, o automóvel é o carro chefe porque as pessoas são materialistas.

“A pessoa se preocupa mais com o seu bem material do que com o seu bem físico. Se colocar um seguro de vida e colocar o do carro ao lado para o cliente decidir entre um dos dois, ele vai optar pelo auto. O lado psicológico é esse, mesmo sabendo que pode deixar desamparada a família em um caso de sinistro de vida”’.

Segundo João, o seguro de vida, que rende boas taxas e possibilita o plano de venda, poderia ser mais explorado pelos profissionais.

“Acho que é uma das carteiras que tem muito que explorar e atingir ainda. O corretor tem que atingir certos tipos de classes. Muitas vezes uma indenização de 100 mil para mim representa uma coisa, e para a classe C e D de 15 mil representa outra. Tem que entender os perfis dos consumidores. Para explorar melhor tem que se dedicar, personalizar e ter estrutura para atingir e conquistar mais clientes para esta carteira”.

Rogério Gebin, Diretor Comercial da Zurich Minas Gerais Centro-Oeste, acredita que a preocupação do corretor com a venda do seguro de automóveis, cotações e concorrências atrapalha a expansão da carteira.

“Ele está deixando de fazer muitos outros negócios para o seu próprio cliente. Às vezes dentro da carteira dele vai identificar que existem advogados, dentistas, pessoas que possuem uma indústria, e deixam de oferecer o seguro empresarial, por exemplo. Às vezes esse cliente procura outro corretor porque não sabe que ele também trabalha com outros produtos. Quando você faz essa segmentação de clientes, oferece outros produtos a eles, você passa a fazer também a fidelização do cliente. Ele não passa a ter você só como o menor preço, e sim como uma proposta de valor para ele”.

Na visão Rigon, o corretor que pretende crescer com a redução dos impostos no Simples Nacional vai poder investir e prospectar mais dentro de cada ramo.

Um comentário

  1. Inspeções, Regulações e Auditorias.

    28 de agosto de 2014 às 14:22

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