Notícias | 11 de novembro de 2013 | Fonte: G1

Agricultores fazem seguro de caqui para proteger de fortes chuvas

Fruta amadurece quando a chuva é forte e muitas vezes há granizo.

Dinheiro de Governo Federal não chega a produtor para proteger safra.

Agricultores de Mogi das Cruzes têm o costume de fazer o seguro do caqui. Isso acontece porque o fruto amadurece no verão, quando a chuva é forte e, muitas vezes, vem acompanhada de granizo. O grande problema enfrentado pelos produtores para as últimas safras é que o dinheiro do Governo Federal não está chegando à região e, sem ele, fica difícil proteger o pomar de acordo com os agricultores.

Os frutos começaram a se formar há poucas semanas e, para garantir a safra, o produtor rural Pérsio Silva de Siqueira investiu tudo o que pôde até agora. “Nessa área, aqui que é uma área de 250 a 300 pés, investimos cerca de R$ 10 mil. Esse valor ainda é pequeno, deveria ser investido mais, mas a gente não tem essa condição”. Perder todo esse investimento é a grande preocupação do agricultor. Segundo ele, os galhos do pomar têm rachaduras, que são marcas de chuva e granizo que caiu no ano passado e provocou muita perda dos caquis.

Para evitar esse tipo de prejuízo, Pérsio faz há 10 anos o seguro do pomar. Mas o grande problema é o aumento do preço do seguro. “Fui procurar a seguradora no mês passado, e soube que ficaria sem a subvenção do Governo Federal que era de 60%”, diz. Ele conta que só poderia ter a ajuda de 20% da subvenção, oferecida pelo Estado, tendo que arcar com todo o resto.

Agricultores de Mogi das Cruzes têm o costume de fazer o seguro do caqui. Isso acontece porque o fruto amadurece no verão, quando a chuva é forte e, muitas vezes, vem acompanhada de granizo. O grande problema enfrentado pelos produtores para as últimas safras é que o dinheiro do Governo Federal não está chegando à região e, sem ele, fica difícil proteger o pomar de acordo com os agricultores.

Os frutos começaram a se formar há poucas semanas e, para garantir a safra, o produtor rural Pérsio Silva de Siqueira investiu tudo o que pôde até agora. “Nessa área, aqui que é uma área de 250 a 300 pés, investimos cerca de R$ 10 mil. Esse valor ainda é pequeno, deveria ser investido mais, mas a gente não tem essa condição”. Perder todo esse investimento é a grande preocupação do agricultor. Segundo ele, os galhos do pomar têm rachaduras, que são marcas de chuva e granizo que caiu no ano passado e provocou muita perda dos caquis.

Para evitar esse tipo de prejuízo, Pérsio faz há 10 anos o seguro do pomar. Mas o grande problema é o aumento do preço do seguro. “Fui procurar a seguradora no mês passado, e soube que ficaria sem a subvenção do Governo Federal que era de 60%”, diz. Ele conta que só poderia ter a ajuda de 20% da subvenção, oferecida pelo Estado, tendo que arcar com todo o resto.

Segundo o Secretário Executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), Fernando Penteado, os agricultores de Mogi das Cruzes tem direito à subvenção. O problema é que a verba anunciada no plano da safra, no primeiro semestre de 2013, ainda não saiu. De acordo com o secretário, Mogi das Cruzes é considerado pelo Ministério da Agricultora um município de importância econômica para a produção do caqui. Por isso, os produtores além da subvenção do Estado de 20%, e do Governo Federal de 40%, tem direito a mais 20% da União.

“Pelas informações que a gente obteve no mercado, dos R$ 700 milhões prometidos pelo Governo Federal até o momento foram liberados R$ 90 ilhões para o Brasil inteiro”, conta. Segundo ele, se essa verba não for liberada até o fim do ano, os produtores podem perder o dinheiro. “Como todo orçamento público, no fim do ano como é dinheiro de recurso público, se não for usado some do orçamento. A não ser que seja colocado novamente no ano seguinte, mas não é garantia que ele volte”, explica.

Ainda de acordo com o secretário, mesmo que o Governo Federal libere os 610 milhões que faltam até dezembro, os produtores de caqui que fizeram nesse ano o seguro não devem receber um ressarcimento da parte da subvenção federal que pagaram. As dificuldades refletem no interesse pelo seguro, que na região, não deve ser igual ao de anos anteriores. Em Mogi das Cruzes, em 2012 foram 145 contratações de seguro. Já em 2013, sem a subvenção federal, apenas sete foram cadastradas no banco de dados do Estado.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento negou o atraso na liberação de verbas. Por telefone, o diretor do Departamento de Seguro Rural, Vicente de Paulo Diniz, disse que dos R$ 700 milhões previstos para 2013, R$ 400 já foram liberados. Já para o setor de frutas, até o final deste mês, devem sair mais R$ 30 milhões. Ainda segundo o diretor, ainda há tempo para garantir os recursos que ajudem os produtores locais no cultivo da fruta.

Enquanto o impasse não é resolvido, os produtores trabalham para a próxima safra. A dúvida não é só se as vendas compensarão, mas se vale a pena continuar na atividade. “Tenho amigos que já largaram o caqui, eles não querem mais saber da fruta. Fica inviável sem a subvenção”, lamenta.

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